한국이해자료 - A Coreia no Mundo (포르투갈어, Portuguese)

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Introdução

A República da Coreia (Coreia do Sul) ocupa a metade sul da península da Coreia. À oeste, atravessando o Mar Amarelo, encontra-se a China e o Japão à leste, do outro lado do Mar do Leste. A República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) ocupa a metade norte da península.

Geral

  • Nome Oficial: República da Coreia
  • Localização: latitude 38°N a 33°N e longitude 126°L
  • Área: 100.266km² (2013)
  • Capital: Seul (9.926.000 habitantes) (2013)
  • População: 50.220.000 (2013)
  • Densidade populacional: 501 habitantes/km² (2013)
  • Língua oficial: coreano (escrita: hangeul)
  • Religião: budistas (22,8%), protestantes (18,3%), católicos (10,9%), outras (1,1%), sem religião (46,9%)
  • Governo: república presidencialista
  • Temperatura média: de -2,5℃ (janeiro) a 25,4℃ (agosto)
  • Bandeira nacional: Taegeukgi
  • Flor nacional: mugunghwa (rosa-de-sarom)


Economia

  • PIB (nominal): US$ 1.417 bilhões (2014)
  • PIB per capita (nominal): US$28.101 (2014)
  • PIB (PPA): US$1.779 bilhões (2014)
  • PIB per capita (PPA): US$35.277 (2014)
  • PNB (nominal): US$1.366 bilhões (2014)
  • PNB per capita (nominal): US$27.090 (2014)
  • PNB (PPA): US$1.746 bilhões (2014)
  • PNB per capita (PPA): US$33.620 (2014)
  • Exportação: US$ 573 bilhões (2014)
  • Importação: US$ 526 bilhões (2014)
  • Índice de Gini: 31,1 (2011)
  • IDH (Relatório de Desenvolvimento Humano): 0,891 (15 º)(2013)
  • Principais indústrias : semicondutores, automóveis, construção naval, eletrônicos, comunicação móvel, aço
  • Moeda: Won (KRW, won sul-coreano) (US$1 = 1,060 won) (2014)


História

OS PRIMÓRDIOS DA COREIA

A península da Coreia é habitada desde a Idade da Pedra Lascada. Os povoadores estabeleceram o primeiro estado oficial, Gojoseon (Antiga Joseon), na Idade do Bronze. Os coreanos ainda se referem ao fundador de Gojoseon como ‘Avô Dangun’. Segundo uma lenda antiga, Dangun era o filho de uma ursa e Hwanung - filho de um rei divino - que veio à terra para passar a viver entre os homens. O reino de Gojoseon governava não somente toda a parte norte da península da Coreia, mas também uma grande parte da atual Manchúria. O reino prosperou durante um período longo até ser destruído pela Dinastia Han em 108 a. C..


O PERÍODO DOS TRÊS REINOS DA COREIA

Do século I a. C. até o século VII d. C., três reinos independentes lutaram pela supremacia na península da Coreia. Goguryeo, localizado na região do norte, Baekje, no sudoeste, e Silla, no sudeste da península, finalmente foram unificados sob o controle de Silla, no ano 676 d. C.. Houve um longo período de paz na região até o início do século X, quando Silla perdeu forças e foi obrigado a se submeter ao novo reino de Goryeo emergente em 935 d. C.. Durante o período de Silla unificada, houve um desenvolvimento notável em artes e ciências em geral, especialmente nas áreas do budismo, da arquitetura, da astronomia, da agricultura e da literatura.

A Religião na Coreia

O budismo foi introduzido na Coreia pela China em 372 d. C. e rapidamente criou raízes na mentalidade, na cultura e na vida espiritual dos coreanos. O budismo foi a religião nacional da época dos Três Reinos até o reino de Goryeo. Em seguida, na época da dinastia Joseon (1392-1910), adotou-se o confucionismo como filosofia de governo.

O catolicismo e o protestantismo foram respectivamente introduzidos na península coreana no fim do século XVIII e no século XIX. Apesar da opressão exercida pela parte das autoridades coreanas contra o cristianismo, o número de fiéis cresceu continuamente entre o fim do século XIX e início do século XX. Atualmente, aproximadamente 30 por cento dos coreanos se consideram cristãos. Contudo, o budismo se mantém muito popular na Coreia moderna e o confucionismo continua exercendo fortes influências em normas sociais, especialmente na ética de trabalho dos coreanos. Várias outras religiões são praticadas livremente na Coreia do Sul, inclusive o islamismo.


GORYEO E JOSEON

Goryeo

O reino de Goryeo chegou ao auge do poder em 935 d. C., depois de tomar o reino de Silla. Como Goryeo adotou o budismo como religião nacional, foi possível a produção de inúmeras e excelentes obras de arte budista durante esse período. O reino se manteve aberto também para a política externa. Não é à toa que o reino de Goryeo ficou conhecido como ‘Korea’ para os estrangeiros. Goryeo durou aproximadamente 470 anos até a chegada da dinastia Joseon no fim do século XIV.

Tripitaka Koreana

O Tripitaka Koreana é a coleção mais completa de escrituras budistas antigas do mundo. Gravado em 81.258 blocos de madeira, esse extenso trabalho, finalizado no século XIII durante o reino de Goryeo, foi realizado para pedir a proteção do Buda contra os invasores mongóis. Cada bloco traz por volta de 320 caracteres chineses em cada um dos lados. São, no total, aproximadamente 52 milhões de caracteres, gravados de forma minuciosa e regular. Praticamente nenhum erro foi encontrado na sua totalidade.

Jikji

Jikji é o título abreviado de um documento budista coreano chamado “Antologia dos grandes sacerdotes budistas sobre o ensinamento zen”, impresso no templo Heungdeok em 1377, durante a dinastia Goryeo. Jikji é considerado o livro impresso com prensa de tipos metálicos móveis mais antigo do mundo. Ele foi publicado 78 anos antes da Bíblia de 42 linhas de Johannes Gutenberg, impresso por volta de 1450. Jikji está guardado atualmente na divisão de Manuscritos Orientais da Biblioteca Nacional da França. Em 2001, a UNESCO incluiu o Jikji no Programa Memória do Mundo.


Joseon

A dinastia Joseon (1392-1910) governou a península da Coreia durante mais de 500 anos e foi estabelecida por Yi Seong-gye, mais tarde conhecido como Rei Taejo, general do fim da dinastia Goryeo (918-1392). A capital deste período era Hanyang, atual Seul.

Os líderes da dinastia Joseon estimularam a difusão dos ideais e das doutrinas confucionistas na sociedade. A ética e os rituais confucionistas eram ensinados em casa e nas escolas, e os funcionários públicos eram selecionados através de concursos baseados em provas sobre o Confucionismo. As inovações culturais durante o início do período de Joseon tiveram seu auge durante a época do Rei Sejong, o Grande (neto do Rei Taejo, 1418-1450), mais conhecido como o inventor do hangul, o alfabeto coreano.

Durante essa dinastia, o país foi devastado por inúmeras invasões japonesas (1592-1598), e, em seguida, pelas manchurianas (1627-1637). No entanto, na segunda metade da dinastia, Joseon consolidou o território correspondente à atual Coreia e atingiu o ápice da cultura clássica coreana, do comércio, da ciência, da literatura e da tecnologia.

Na passagem para o século XX, a Coreia enfrentou inúmeros desafios externos oriundos de enfrentamento entre potências internacionais e também devido à Ocupação Japonesa a partir de 1910.

O legado do período de Joseon é substancial, já que é a base da sociedade coreana contemporânea, da formação das normas culturais, do modo de viver, do sistema jurídico, da relação entre diferentes gerações, assim como da atitude social sobre os assuntos atuais.

Hangeul: o alfabeto coreano

O Rei Sejong, o Grande (1418-1450), é considerado o maior monarca da história da Coreia. Ele restaurou o Jiphyeonjeon, organização de estudos eruditos que criou com êxito o Hangul– o alfabeto coreano – em 1443, graças ao qual os coreanos passaram a escrever foneticamente a sua própria língua ao invés de usar os caracteres chineses. Apesar de os eruditos terem continuado a usar os caracteres chineses, uma grande parte dos textos passou a ser escrita de maneira a ser entendida por um número maior de coreanos. Os símbolos que representam os sons das consoantes e das vogais são bastante lógicos e concisos, e podem ser aprendidos em algumas poucas horas de esforço. Por esta razão, Hangeul é considerado um dos sistemas de escrita mais científicos do mundo.

Vilarejos históricos da Coreia: Hahoi e Yangdong

Hahoe e Yangdong, são os vilarejos históricos mais famosos da Coreia, onde linhagens familiares dos clãs locais foram firmemente mantidas de geração em geração durante os últimos cinco séculos. Aninhado em meio à natureza de belas paisagens, os aldeões preservaram seu modo de vida e costumes familiares confucionistas consagrados pelo tempo. Eles fizeram com que as pessoas despertassem o interesse pelo valor incomensurável da história e das tradições da nação. Os dois vilarejos foram tombados pela UNESCO como Patrimônio Mundial em 2010.


A DIVISÃO DA PENÍNSULA

Movimento da Independência de Primeiro de Março

O alvorecer da era moderna não foi de bom presságio para a península coreana. Durante a primeira expansão do Império, em 1910, o Japão anexou a Coreia, e o povo coreano lutou veementemente para recuperar a sua soberania.

No dia primeiro de março de 1919, foi anunciada a Declaração de Independência da Coreia, assinada por 33 líderes coreanos proeminentes. O anúncio deu início a uma insurgência nacional contra a ocupação japonesa, assim como a movimentos de resistência político-militar dentro e fora do país. O Governo Provisório da República da Coreia foi estabelecido na cidade de Xangai, China.


Libertação e Guerra

A península coreana foi libertada em Agosto de 1945, após o rendimento do Japão na Segunda Guerra Mundial. A divisão da península na altura do paralelo 38 aconteceu logo que os soviéticos e as tropas americanas chegaram para desarmar os soldados japoneses que permaneceram na Coreia. Em suma, a Coreia acabava de se tornar uma vítima geopolítica esprimida entre as duas superpotências da época.

No dia 15 de agosto de 1948, a metade sul da península coreana renasceu como República da Coreia, nação independente com princípios democráticos e economia de livre mercado. Sob a supervisão das Nações Unidas, os sul-coreanos elegeram uma Assembleia Nacional. Essa assembleia designou o Dr. Syngman Rhee, um homem de formação acadêmica americana e um dos líderes do movimento independetista, como o primeiro presidente do país.

Enquanto isso, a República Popular Democrática da Coreia foi estabelecida no norte da península, sob o comando de Kim Il-sung apoiado pelos soviéticos.

Segundo confirmam documentos anteriormente confidenciais, a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul no dia 25 de junho de 1950, com o apoio da União Soviética. Este fato marcou o início da Guerra da Coreia, que se desenvolveu rapidamente para um conflito internacional.

Em três dias, Seul foi tomada pelas tropas norte-coreanas, e em agosto, toda a Coreia do Sul havia sido ocupada pelas forças armadas da Coreia do Norte, com exceção de Busan – cidade portuária no sudeste do país – e suas redondezas.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu prontamente ajudar a Coreia do Sul, enviando tropas e equipes médicas de mais de 21 países membros. Após a famosa invasão anfíbia do general Douglas MacArthur em Incheon no dia 15 de setembro, as Forças das Nações Unidas, lideradas pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos, fizeram o exército norte-coreano recuar até as fronteiras com a China. Chegando na fronteira, a China entrou na guerra para ajudar a Coreia do Norte; a Coreia do Sul e as tropas das Nações Unidas recuaram novamente até o sul da península. No dia 4 de janeiro de 1951, Seul caiu, mais uma vez, nas mãos dos norte-coreanos.

As tropas da Coreia do Sul e das Nações Unidas, formadas, em sua grande maioria, por forças americanas, avançaram, expulsando os norte-coreanos e os chineses de volta para além do paralelo 38. Porém, o custo foi muito alto para ambos os lados. Além da catástrofe do sacrifício de inúmeras vidas e uma grande reviravolta social, a península coreana foi simplesmente reduzida a cinzas. O pouco de infraestrutura que havia sido deixado da colonização japonesa foi destruído quase na sua totalidade.

A guerra entre irmãos terminou com a assinatura de um armistício em julho de 1953. Porém, ainda não existe um acordo de paz definitivo. Uma Linha de Demarcação Militar (LDM) foi estabelecida na fronteira entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. A fronteira entre as duas Coreias foi criada pelos Estados Unidos e a antiga União Soviética antes mesmo da guerra, praticamente seguindo o paralelo 38. A Zona Desmilitarizada da Coreia (ZDC) tem aproximadamente 4 quilômetros de largura ao longo da linha fronteiriça e serve de zona de amortecimento para ambas as Coreias, que mantêm suas fronteiras altamente armadas. A população atual da República da Coreia é de aproximadamente 50 milhões de habitantes, enquanto a da República Popular Democrática da Coreia é de aproximadamente 25 milhões.

Crescimento econômico

Sob a liderança do presidente Park Chung-hee, presidente entre 1961 a 1979, a Coreia do Sul adotou uma política para o crescimento econômico liderada pelo Estado e orientada para a exportação. O presidente Park é conhecido como aquele que concretizou a reviravolta econômica, conhecida como o ‘Milagre do rio Han’. Seu plano quinquenal para fomentar o crescimento econômico favoreceu grandes empresas, enfatizou a expansão do emprego e aumentou a competitividade da Coreia do Sul.

A taxa de crescimento econômico sem precedente da Coreia do Sul começou no início dos anos 1960, quando o foco da política estatal passou da indústria de subtituição de importações para a exportação. Através da política voltada para a exportação, o governo apoiou a indústria leve de produção de mão-de-obra intensiva – como têxteis e vestuários – áreas em que a Coreia tinha vantagem comparativa.

Durante o fim dos anos 1960 e dos anos 1970, o foco passou mais uma vez da indústria leve para a indústria pesada de química de alto valor agregado. Ferro, aço, metais não ferrosos, construção naval, eletrônicos e produção química foram apontadas como as indústrias mais importantes na corrida pelo crescimento econômico.

Em 1981, a ênfase passou a ser a pesquisa e desenvolvimento (P&D), e a exportação de tecnologia e produtos eletrônicos começou a crescer por volta do fim dos anos 1980. Várias empresas, inclusive Samsung, Hyundai e a empresa atualmente conhecida como LG, cresceram como atores globais sob esta política voltada para a exportação, que continuou até os primeiros anos da década de 90. Com o apoio do governo, os conglomerados coreanos investiram na indústria de capital intensivo, como por exemplo a indústria pesada e de química, enquanto o governo continuava focando na infraestrutura industrial e social.

Em 1970, o Movimento Saemaul iniciou-se para mobilizar a população rural e modernizar o setor agrícola. Saemaul significa “novo vilarejo” em coreano. Essa campanha ajudou a desenvolver os vilarejos rurais e a melhorar as condições de vida dos agricultores. Mais tarde, a campanha expandiu-se para apoiar as instalações industriais e também as áreas urbanas. A ideia do movimento Saemaul foi adotada por diversos países em desenvolvimento e a Coreia do Sul está compartilhando com eles seu conhecimento e experiência.

A estratégia de crescimento econômico liderada pelo Estado e voltada para a exportação da Coreia do Sul obteve grande sucesso. De fato, a Coreia do Sul é o único país do mundo, desde a II Guerra Mundial, a passar da posição de país beneficiário de auxílio internacional a de doador em apenas uma geração. Em 2014, a Coreia do Sul foi a quinta maior exportadora e a sétima maior importadora do mundo.


QUAIS FORAM OS FATORES PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DA COREIA DO SUL?

A Coreia do Sul alcançou um crescimento econômico surpreendente graças à combinação de líderes determinados, burocratas bem treinados, industriais agressivos e mão-de-obra motivada. Empresários ambiciosos reagiram positivamente aos incentivos do governo para aumentar as exportações e desenvolver novas indústrias.

O legado do confucionismo na Coreia do Sul dá grande valor à educação, à harmonia entre as pessoas e à piedade filial (virtude de respeito aos seus pais e antepassados). No início da industrialização da Coreia do Sul, quase todos os trabalhadores coreanos eram letrados e capazes de aprender novas habilidades com facilidade.
Ao mesmo tempo, a política de economia aberta da Coreia serviu para trazer instituições e tecnologias de outros países. Investimentos estrangeiros e alta taxa de poupança doméstica também ajudaram a desenvolver o setor da indústria pesada, enquanto as remessas feitas pelos trabalhadores sul-coreanos expatriados também contribuíram para o desenvolvimento econômco em geral. Por exemplo, um grande número de mineradores e enfermeiras da Coreia do Sul foram enviados para trabalhar na Alemanha Ocidental entre meados dos anos 60 e fim dos anos 70.


Democratização

Os sul-coreanos estiveram à frente na luta pela liberdade e democracia. O país havia sido governado pelo presidente Park Chung-hee e por dois ex-generais militares desde os anos 60. A Coreia do Sul estabeleceu um governo liderado por civis através de eleições livres em 1993.

Os jornais e os canais de televisão da Coreia do Sul passaram a poder publicar e transmitir uma variedade de opiniões sem temer censura. Hoje em dia, a internet e as redes sociais são onipresentes. Mensagens e comunicação em tempo real estão disponíveis na ponta dos dedos de quase todos os coreanos, principalmente na dos jovens.

A forte economia da Coreia do Sul cresceu durante o período de opressão à democracia sob o pretexto do desenvolvimento. Foi graças a esse desenvolvimento que a Coreia pode iniciar a transição gradual para a próspera democracia que os sul-coreanos desfrutam nos dias de hoje. No entanto, o rápido crescimento econômico criou espaço para desigualdade sócio-econômica, e os que ficaram para trás fizeram o papel de catalizadores para amadurecer ainda mais a democracia no país.


Coreia do Sul no cenário mundial

Durante séculos, a Coreia foi conhecida como o ‘Reino Ermita’. No entanto, o comércio e a imigração nunca deixaram de ocorrer na península. Artefatos culturais e documentos antigos nos contam sobre intercâmbios culturais, incluindo a migração massiva de tribos oriundas da China para a Coreia, o assentamento de comerciantes árabes e a chegada na península de visitantes do sudeste da Ásia. De fato, Gyeongju, capital de Silla, localizada no sudeste da península coreana, era o ponto final do oriente na Rota da Seda, rota comercial que começava na Europa, atravessando todo o continente asiático.

Recentemente, a Coreia do Sul vem ganhando terreno como parte da comunidade internacional, e o mundo teve a oportunidade de conhecer o povo, os produtos e a cultura coreana. Um estudante universitário coreano comum, por exemplo, é bastante dependente do seu smartphone para se conectar com as comunidades estrangeiras, para aprender inglês ou uma outra língua estrangeira e para sonhar em conhecer o mundo.

Em muitos aspectos, a comunicação eletrônica pode ser tratada como o equivalente moderno da Rota da Seda. A Coreia do Sul é uma das nações mais avançadas do mundo no quesito de acesso à internet. A autoestrada de informações da Coreia do Sul é ampla e pode ir além do que imaginamos. Os coreanos estão compartilhando suas ideias, experiências e conhecimento com os cidadãos do mundo através destes meios de comunicação, acrescentando uma nova camada de riqueza para a cultura coreana, a qual vem sendo transmitida de geração em geração.

Ao longo da história, o intercâmbio cultural sempre foi o elemento chave no contexto internacional. Isso é válido mesmo nos dias de hoje, para este mundo interconectado. A música popular (K-pop), o cinema e as novelas de televisão da Coreia do Sul atraíram fãs de todo o mundo conforme o Hallyu (onda coreana) varre o mundo. Em troca, a Coreia do Sul continua absorvendo elementos culturais do resto do planeta.


A VIDA COTIDIANA DOS COREANOS

A maioria dos coreanos se veste com roupas modernas. Roupas tradicionais, chamadas de hanbok, são usadas em ocasiões especiais como casamento e datas festivas tradicionais. O hanbok é composto de uma jaqueta curta e um vestido longo para as mulheres e uma jaqueta e calças largas amarradas no tornozelo para os homens. Uma refeição típica coreana consiste em arroz, sopa e kimchi (acelga fermentada), durante a qual um par de palitos é usado como talheres. Os coreanos adotam um sistema tradicional de calefação chamado ondol, que consiste em aquecer o piso da casa, e é usado ainda nos dias de hoje, também em habitações modernas. Condomínios de apartamentos são a opção mais típica de moradia dos coreanos devido à alta taxa de urbanização. O taekwondo, arte marcial tradicional da Coreia, continua muito popular no país e se tornou um esporte praticado no mundo inteiro.


Materiais visuais

Mugunghwa (rosa-de-sarom), a flor nacional da Coreia do Sul
Dangun e o mito da fundação da Coreia
Interior do Janggyeongpanjeon, estrutura que abriga o Tripitaka Koreana
Jikji (o livro impresso com tipos metálicos mais antigo do mundo)
Rei Sejong, o Grande
Hangeul, o alfabeto coreano
Coreanos celebrando a sua independência do Império japonês em 1945.
Nesta foto de 1970, habitantes de um vilarejo estão construindo uma ponte com materiais fornecidos pelo governo coreano.
Manifestantes durante a Revolução Democrática de Junho de 1987
A Coreia do Sul cresceu como uma potência em TI graças à forte ênfase do governo e do setor privado em P&D.
Um dos numerosos estaleiros que fizeram da Coreia uma das maiores construtoras navais.
Montagem de automóveis na fábrica da Hyundai Motor
Seul no passado
Seul hoje
Rio Han no passado
Rio Han hoje
Vista noturna do riacho Cheonggyecheon em Seul
Prédios comerciais em Seul
Hanok (casa tradicional coreana) Village
Vista do centro de Seul
Vilarejos históricos da Coreia, Hahoi
Vilarejos históricos da Coreia , Yangdong
Ondol, sistema tradicional de calefação
Uma mesa típica coreana
Hanbok, o vestuário tradicional da Coreia
Taekwondo, arte marcial tradicional coreana